Os problemas da segurança pública brasileira não são novidade. Contudo, nos últimos anos, o fenômeno da violência se alastrou para fora das grandes cidades, contaminando médias e até pequenas localidades. Consequentemente, cada vez mais pessoas têm investido em medidas de segurança para as suas residências.
A boa notícia é que, se por um lado a insegurança cresceu, por outro, o mercado tem criado cada vez mais soluções para dificultar invasões e crimes envolvendo residências. Confira algumas dessas soluções no artigo abaixo.
Câmeras de segurança
Um kit camera de segurança é uma das peças mais básicas quando se trata de segurança patrimonial. Trata-se de um grupo de equipamentos que, quando bem instalados, fornecem um panorama instantâneo do que se passa na edificação. Por conta disso, eles são presença praticamente obrigatória tanto em empresas quanto nas áreas comuns de condomínios.
Por mais eficiente que essa solução possa ser, é preciso tomar alguns cuidados em sua instalação, tais como:
-
Assegurar uma boa iluminação;
-
Tomar cuidado com pontos cegos;
-
Evitar que câmeras fiquem bloqueadas;
-
Evitar locais com infiltrações, que podem danificá-las.
Do contrário, pode ser que a qualidade das imagens fiquem comprometidas, ou que os equipamentos sejam danificados. Da mesma forma, é importante que as câmeras sejam de qualidade e sejam instaladas por um profissional.
Monitoramento remoto
Muitas vezes, imóveis com câmeras de segurança têm suas imagens analisadas em uma central de monitoramento remoto. Caso os profissionais encarregados notem alguma atividade anormal, eles se encarregarão de entrar em contato com as autoridades.
Contudo, com o avanço da tecnologia, há opções para que o próprio morador monitore o que se passa em sua casa. É possível, por exemplo, adquirir câmeras nas quais as imagens são monitoradas pelo celular – por meio de aplicativos específicos.
Além disso, há a possibilidade de contar com sensores de presença que alertam as autoridades automaticamente em caso de atividades suspeitas. Cabe ao dono do imóvel decidir qual é a melhor opção.
Fechadura digital
Em meio à rotina caótica do dia a dia, é comum que uma pessoa esqueça de trancar a porta de casa, ocasionalmente. O problema é que esse pequeno deslize pode representar um grande risco tanto aos bens quanto às pessoas no interior de um imóvel.
A boa notícia é que há um projeto desenvolvido especificamente para evitar esses esquecimentos e, consequentemente, tornar a área mais segura. Aqui, fala-se da fechadura digital. Seu mecanismo de funcionamento diferenciado faz com que ela se tranque automaticamente quando a porta se fecha.
Além disso, ela também tem outro diferencial: ela não se abre com uma chave, mas com um chaveiro de proximidade, chamado RFID. Deste modo, ela representa uma barreira considerável para criminosos em potencial, fazendo com que eles procurem por outros alvos.
Fechadura biométrica
Esse modelo de fechadura não é a única alternativa para reforçar a segurança as portas. Isso porque, também é possível optar pela fechadura biometrica.
Como o seu próprio nome diz, a opção pode ser aberta por meio da biometria das pessoas autorizadas, da mesma forma que os smartphones. Segundo especialistas, trata-se de uma das maneiras mais seguras de se regular a permissão de acesso a um local ou equipamento.
Painel central
Especialistas da área também apontam que a automação residencial é uma tendência reversível. Consequentemente, esse segmento só deve evoluir nos próximos anos.
No entanto, para que essa tecnologia funcione, é essencial que o imóvel conte com alguns aparatos necessários para tal. De todos, o painel central é um dos mais importantes. Como o próprio nome dá a entender, trata-se de um painel que controla todas as funções automatizadas da edificação, de um só lugar. Entre elas, estão:
-
Abertura e trancamento de portas e janelas;
-
Controle da temperatura do termostato;
-
Acendimento e apagamento de lâmpadas;
-
Temporizador para todas as funções.
Entretanto, vale ressaltar que o avanço na tecnologia tem permitido o uso de outras opções. Entre as mais populares está o controle por meio do smartphone. Os principais modelos do mercado vêm com um app de smarthome instalado de fábrica, sendo adequado para controlar o imóvel de longe.
Apesar da praticidade que essa solução proporciona, o usuário precisa adotar algumas medidas de segurança. As normas de acesso ao aparelho em questão, por exemplo, devem ser reforçadas, usando a impressão digital do dono ou uma senha complexa. Do contrário, todas as funcionalidades do imóvel, do termostato ao acesso remoto, poderão cair nas mãos da pessoa errada.