Impermeabilizantes trazem sim ganhos sustentáveis

Impermeabilizantes trazem sustentabilidade às obras à medida que promovem maior durabilidade, economia e conforto às pessoas

A princípio pode até parecer contraditório, mas os impermeabilizantes trazem sustentabilidade a qualquer obra na medida em que evitam a precoce deterioração dos ambientes afetados por humidade, o que promove mais economia e qualidade de vida ao usuário.

Os sistemas impermeabilizantes buscam sempre proteger partes específicas da construção civil, principalmente da ação destrutiva da água. Uma parede com a famosa “ameaça invisível” dos vazamentos pode sofrer enormes estragos.

A vida útil é menor do que a de uma parede impermeabilizada. “A palavra-chave é durabilidade. Essa é a maior vantagem oferecida”, pontua o Engenheiro Civil Fabio Karklis, um dos autores do blog Engenheiro no Canteiro.

“Excelentes produtos e uma mão de obra eficaz trará maior durabilidade à obra, pois a vida útil da edificação será prolongada com uma eficiente impermeabilização e também haverá uma manutenção em seus prazos mais eficiente e de menor custo”, diz José Miguel Morgado, Diretor Executivo do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI). “Sustentabilidade é uma filosofia de vida e não uma teoria econômica ou um tratado político”, complementa o executivo.

Apesar de prevenir grandes riscos, como infiltrações, cuja umidade pode entrar em contato com as estruturas metálicas, auxiliar no processo de oxidação e provocar danos estruturais, Karklis vê muito espaço no mercado de impermeabilizantes. Mas não por falta de boas soluções oferecidas, e sim por conta de desinformação.

“A mão de obra da construção civil não é famosa por sua capacitação técnica. Este problema fica ainda mais gritante se pensarmos nas inúmeras obras executadas sem a supervisão de um engenheiro ou um arquiteto. Tais obras apresentam diversas patologias, muitas delas relativas à falta de ou execução inadequada da impermeabilização”, afirma Karklis.

Outro ponto, levantado pelo Diretor Executivo do IBI, é a chamada “economia podre”. “Muitas áreas que deveriam ser impermeabilizadas ainda não são, pois gasta-se centenas de reais com um tipo de piso, mas não uma dúzia de reais para aplicar um sistema de impermeabilização, que trará enormes benefícios”, finaliza Morgado.

 

Texto: TEM Sustentável