O setor de engenharia civil é um dos grandes motores econômicos de um país. Dentro dessa área de construção há vários outros nichos e segmentos que têm crescido nos últimos anos. Um dos mais promissores diz respeito ao de decoração de interiores, também conhecido como design de interiores.
É verdade que o profissional dessa área pode ser um arquiteto. Porém, nos últimos anos, tem se popularizado cada vez mais o papel do designer de interiores, cuja prestação de serviço vai muito além de simplesmente “decorar” um ambiente.
Esse profissional está acostumado a lidar com moveis planejados ou móveis modulados, papéis de parede e texturas, piso laminado e todos os demais tipos de pisos residenciais ou comerciais, placa de gesso, molduras, sancas e detalhes.
Mas também precisa ir além e trabalhar alguns conceitos mais amplos. Quais sejam os principais:
- Primeiramente, a formação superior (faculdade);
- Estudo de formas, cores e estética em geral;
- Arquitetônica e planejamento de espaços;
- Desenho auxiliado por computadores.
O que um designer de interiores faz?
De fato, a decoração de interiores remete a uma verdadeira arte ou ciência, cujo esforço consiste em nada menos que tornar um espaço interior esteticamente mais agradável, harmonicamente mais bonito e funcionalmente útil para os seus frequentadores ou habitantes. Seja uma saleta ou um galpão de estação de trabalho.
Por vezes, o exterior de um edifício também pode ser incluído na disciplina “decoração de interiores”, daí a convergência entre essa área de estudo/profissão e a arquitetura. Porém, nos últimos anos cada vez mais o termo tem remetido apenas ao designer de interiores, especialmente por dois fatores interessantes.
O primeiro deles é o aquecimento incrível que o mercado tem atingido, o que torna os serviços desse profissional cada vez mais requisitados e valorizados.
O segundo fator é que, com tal crescimento, as possibilidades e alternativas de decoração de interiores também têm crescido, muitas delas amparadas na tecnologia. Tanto a tecnologia da computação, que ajuda em desenhos e projetos, quanto a da indústria primária e secundária, que lidam com as matérias-primas da área.
Qualquer pessoa que já tenha decorado uma casa ou escritório realizou o ofício de “designer de interiores”. Por outro lado, é natural que um profissional da área tenha um cabedal enorme de possibilidades, e maior criatividade e expertise para transformar um ambiente em um local mais bonito e melhor aproveitado.
A prova de como esse setor tem se popularizado, e do apelo que ele encontra entre vários setores da população, é que até mesmo na televisão seu espaço tem crescido a cada dia que passa. Hoje, trata-se de um tema popular de muitos programas televisionados, produzidos e distribuídos como verdadeiro entretenimento.
Demanda residencial e móveis planejados
Embora também possa atender escritórios, empresas e conjuntos comerciais dos mais variados, o designer de interiores encontra nas residências um nicho bastante diversificado e crescente. Hoje uma das buscas mais comuns na internet remete a móveis planejados no ABC.
Diferentemente do móvel modulado, que sai de fábrica com medidas fixas e com um design genérico que não pode ser alterado conforme as preferências do cliente, o móvel planejado oferece a oportunidade de o consumidor decidir sobre cada detalhe da produção. Também é verdade que a qualidade das partes e peças em geral costuma ser melhor.
Seguem abaixo os elementos que o cliente pode customizar nesse tipo de solução:
- O design de cada peça;
- As dimensões gerais do móvel;
- A madeira da composição;
- O material dos puxadores;
- O material das dobradiças;
- O tipo de instalação a ser feita;
- As modalidades de garantia.
O setor de pisos e a demanda corporativa
Logo depois da busca por móveis, um dos setores que mais tem crescido, especialmente por sua capacidade equivalente de customização, é o de pisos e revestimentos.
Hoje uma empresa de piso laminado pode chegar a oferecer dezenas de soluções e alternativas para um cliente que queira tornar o espaço maximamente personalizado e harmonioso com os demais elementos que compõem o cômodo.
Isso ocorre sobretudo quando a demanda é corporativa. A razão é bem simples: diferentemente de uma casa residencial, que costuma seguir a mesma linha de design em todos os cômodos, uma empresa tem demandas um pouco mais específicas.
A principal dessas demandas é a de mudar radicalmente de um ambiente para outro. Seja em sentido estético, como as diferenças entre uma recepção e uma sala de reuniões, seja em sentido funcional, como o das diferenças existentes entre um pátio que exige certo tipo de isolamento industrial e um consultório psiquiátrico.
Tudo isso demonstra como o trabalho do designer de interiores é fundamental e tem suas razões de ser e de crescer.